Walter Fernandes (PCdoB) e Gildásio Figueiredo (PSDB) já falam como pré-candidatos. Outros dois nomes se destacam e, embora tenham cacife para a disputa, as postulações são incertas. É o caso do deputado estadual Gilson Moura (PV) e do atual vice-prefeito da cidade, Epifânio Bezerra, que acaba de desembarcar no PR.
As pesquisas internas encomendadas pelo Partido Verde dão conta de que Gilson Moura se sustenta em uma disputa pela Prefeitura de Parnamirim. Os índices de aprovação são razoavelmente bons, revelou quem acompanha o calvário da indecisão.
"O deputado atravessa um momento político turbulento, daí não haver decisão tomada", disse um interlocutor. Gilson acabou tendo o nome levado ao centro do escândalo do IPEM. Ele foi quem indicou o ex-diretor, Rychardson Macedo, preso desde setembro.
Se o nome Gilson se mostrar inviável, Paulo Wagner será sacado pelo Partido Verde.
Rompimento?
Muito tem entusiasmado a oposição a expectativa em torno de um rompimento entre Epifânio Bezerra e o prefeito Maurício Marques (PDT). Na oposição há quem tome por certo o rompimento. "Já rompeu", arriscou um vereador que conta com Epifânio nos palanques contra Maurício. Já para a administração, o hiato é balela.
"Absurdo. O vice-prefeito é secretário de Serviços Urbanos e está fazendo seu trabalho normalmente. Mas a oposição trabalha fazendo o papel dela, criando expectativas de decepção, e nós vamos fazendo o nosso", comentou em bem humorado tom o secretário chefe do Gabinete Civil da Prefeitura, Márcio Cezar Pinheiro.
Fato é que Maurício confirma candidatura de reeleição, mas Epifânio se reservou o direito de falar por si, e não anunciou que ficará mais uma vez à sombra da Vice-Prefeitura. O desejo do atual prefeito é reconduzir todo o grupo à reeleição, mas Marques considera ouvir o PP, PMDB, PSB, PT, e seu próprio partido, o PDT, para escolher um novo nome para encabeçar a chapa, caso o atual vice prefira caminhar só.
Situação sai na frente
Grupo do prefeito Maurício Marques larga na frente.
O chefe de Executivo conta ainda com duas vantagens: tem um grupo de sustentação sólido, com nomes expressivos da política regional, e dispõe da máquina administrativa.
Nas últimas três semanas, a oposição se reuniu pelo menos duas vezes para estreitar os laços e colocar alguns nomes na agulha para costura de acordos, mas os encontros resultaram na indefinição. Os 13 partidos que compõem o grupo oposicionista aguardam as decisões.
Uma delas, inclusive, é a quem a governadora Rosalba Ciarlini estenderá a mão. Gilson Moura revela aos mais íntimos que o apoio é seu; Gildásio Figueiredo lembra de ter ficado ao lado da governadora na luta pela eleição de 2010, e sonda Agripino para cooptar o apoio do DEM.
Um nova rodada de conversas está prevista para este mês ainda. A expectativa é que, dessa vez, se crie mais consenso sobre os rumos da oposição. A situação comemora: "A gente vai administrando com aprovação popular e eles sem saber quem vai ser o quê", ironizou um louvaminheiro do prefeito.
Nota:
Fote de pesquisas.http://www.nominuto.com
Fotos retirada do arquivo da GOOGLE imagens.Fote de pesquisas.http://www.nominuto.com
Meramente ilustrativas
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