O Dep. Fábio Dantas concedeu uma entrevista no programa Conexão Potiguar com o jornalista José Pinto Júnior, na TV Bandeirantes, aonde o mesmo falava sobre o ano de 2011 na A.L. e sobre a política de sua terra Mipibu.
Confira trechos da entrevista:
- O que você considera uma balanço no ano de 2011, no seu ponto de vista foi um ano produtivo?
foi um ano bastante positivo para o poder legislativo, nós iniciamos um ano com uma nova legislatura, com oito deputados de primeiro mandato, ou renovando o mandato e a legislatura teve uma dinâmica diferente, tivemos a A.L. como a campeã em audiências públicas, com sessões ao vivo para que a população ficasse a par do que acontecia naquela casa. Teve o apoio ao funcionalismo, ao desenvolvimento do RN e também a questão da modificação da estrutura da A.L. anterior para essa nova legislatura.
- Qual o principal ponto que você acha em termos de importância para essa mudança?
olha, um dos primeiros pontos que eu discuti na assembleia quando fomos discutir a questão da eleição da mesa diretora foi a questão da assembleia ser mais transparente para a sociedade, especialmente na questão financeira. E hoje você tem a A. L. do RN a assembleia talvez uma das mais transparentes, porque qualquer cidadão pode assessar o portal da transparência e clicar até inclusive ver um pagamento da assembleia que foi feito a um fornecedor "x", lá tem o nome, você clica em cima dele e vai abrir o próprio empenho de pagamento para quem foi, quando foi, qual a ordem bancária e qual foi o dia de pagamento. Hoje a assembleia é modelo na parte operacional de divulgação. E a dinâmica modificou, acho que os deputados, os novos deram uma dinâmica melhor, e melhorou até a questão dos deputados que já estavam na casa e com o passar dos anos não sentiram esse efeito, pra você ter uma ideia, as condições da assembleia são transmitidas ao vivo para a população ver que o trabalho do deputado é contínuo. No momento que não estamos na casa estamos visitando as bases para escutar o que o povo, para levar para assembleia novas ideias.
- O senhor foi eleito pela oposição, eu queria que o senhor dissesse como é que foi a relação da oposição com a base governista,neste período de 2011 na A.L.?
Com relação a cobrança nós fomos muito incisivos, e éticos nas cobranças junto ao poder executivo, mas na questão do relacionamento dos mandatos com o poder executivo eu não vi retaliação alguma do governo do estado com os mandatos, pois não estamos mais num passado em que teimávamos em não olhar, onde foi justamente o período da ditadura, em que começou a mudar muito depois da constituição de 1988. Então eu acho que hoje o poder de qualquer cidadão é muito forte e o poder legislativo está sempre cobrando ao poder executivo. Esse ano de 2011, o executivo mandou matérias para a A.L. que tanto a oposição quanto a situação votou porque era benéfico para a sociedade.
- Foi divulgado de que o senhor tem uma articulação, um trabalho para ir para o TCE e a assembleia me parece que aprovou essa política, essa ideia de que essa norma de que o conselheiro seria indicado pela assembleia, o que há de fatos e o que há de boatos?
Olha a constituição prevê que o Tribunal de contas do estado deve ter as suas vagas de conselheiros, que são sete, preenchidas pelos critérios previstos na constituição. Isso tanto a estadual, quanto a federal, a constituição estadual prevê que dos sete a governadora pode indicar três, sendo que um representante dos auditores concursados no tribunal ou que vem de carreira e um representante do Ministério Público junto ao tribunal de contas , como Dra. Adélia e como Carlos Thompison são os representantes que foi indicada pelo governo do estado e um terceiro que seria de livre escolha de qual a vaga está aberta desde a aposentadoria deo conselheiro Alcimar Torquato. As outras quatro vagas Valério Mesquita, Paulo Roberto, Tarcício Costa e Renato Dias são vagas que são escolhidas pelo poder legislativo, o qual a última escolha foi a de Valério Mesquita, então ficou decidido que a escolha será feita da mesma forma que é feita na Câmara Federal, então no próximo ano a assembleia vai escolher dos 24 deputados, um deputado que poderá será o escolhido, e eu desde o início tenho dito que tenho a vontade e o desejo de ir ao TCE representando o legislativo.
PARABENS DEPUTADO.
- Vamos falar um pouquinho de sua terra, terra de São José de Mipibu, o grupo político que o senhor pertence vai ter candidato pra valer?
Terá, o candidato será o ex- deputado e ex-prefeito Arlindo Dantas e você falando em terra de Mipibu, a poucos dias eu recebi o Título de Cidadão Mipibuense, embora eu devo ter sido , acredito, gerado na Fazenda do Olhod'agua, mas terminei nascendo em natal, e recebi com muita honra o título de cidadão mipibuense, agora no final de dezembro.
- Foi qual vereador?
foi o vereador Jean Nerino e a Câmara toda, pois todos votaram, mas a proposição foi do vereador Jean Nerino, e recebi junto com a Dep. Fátima Bezerra, junto com a governadora Wilma de Faria e diversos outros homenageados.
- Fábio, lá existe tradicionalmente duas famílias que dividem o poder, as família se alternam no poder, sua família Dantas e do outro lado a família dos Ferreiras que hoje tem a prefeita Norma Ferreira. E que havia ter um certo radicalismo na política local, me parece que agora há uma certo clima de negociação entre os dois grupos ou é impressão?
Na verdade o círculo político de São José de Mipibu sempre foi a família ferreira, eles vem governando o município desde a década de 60, numa alternância de poder entre a própria família, do qual a nossa família se propôs em 1996 quando o ex-deputado e ex--prefeito Arlindo Dantas resolveu ser prefeito, então a nossa vida política é recente, nós entramos na política em 96. Com a eleição dele e a reeleição, nós tivemos um intervalo de mais ou menos um ano e meio do qual ele se elegeu deputado, quer dizer, estamos ainda debutando na política, passando agora dos 15 anos, quer dizer, os Ferreiras são mais tradicionais na política. Como hoje no município só tem dois grupos políticos com representatividade política, que é os Ferreiras com a prefeita e os Dantas através do meu mandato de deputado estadual. Com relação a composição eu acho que o amadurecimento político nos causa a necessidade de transformar a vontade coletiva mais do que a vontade individual, então é muito importante que se unam, mas que se unam quando não estiverem em período eleitoral, pois o desenvolvimento do município é mais importante do que as questões pessoais, eu acho que a mentalidade tem que mudar nesse sentido. Eu torço para que a campanha lá seja uma campanha de nível, mostrando ao cidadão a melhoria de vida.
- O seu pai está no PMDB e o vice da prefeita é do PMDB e a própria ligada a Robinson faria, declarou colocar o nome dele para candidato, como é que fica?
é um direito de qualquer eleitor ser candidatro, se o vice prefeito pode ser prefeito? Pode. Ele naturalmente quer ser prefeito, como o ex- deputado quer ser prefeitro, mas isso só as convenções municipais que vai dizer se vai aceitar ou não a candidatura do ex-prefeito Arlindo Dantas, e eu acho que sim.
- Por que o senhor acha que sim?
porque foi um compromisso político firmado em 2010, com o presidente estadual do partido Henrique Alves, com o Ministro Garibaldi e com o dep. Walter Alves, e é de conhecimento de toda sociedade do qual Arlindo iria para o PMDB, para ser candidato do partido e que Henrique o abraçou. Se houver nesse percurso alguma mudança, não tenho bola de cristal para dizer, mas vamos trabalhar para que Arlindo seja prefeito e que Arízio ajude na candidatura de Arlindo, pois ele é do PMDB, ou vice-versa, se ele for o candidato, mas eu quero dizer que da forma em que o município está sendo administrado, certamente o candidato da oposição vai vencer as eleições.
Há no município um sentimento muito grande de mudandaça e eu acho que essa mudança pode ser feita de forma saudável, de forma que não precise agredir mais do que já existe para poder se chegar ao poder, e o projeto de Arízio pode ser adiado, ele ainda é muito novo, e se Arlindo for prefeito vai ser um coroamento de seu mandadto no máximo com mais uma reeleição para encerrar sua vida pública.
Do Editor do Blog.PARABENS DEPUTADO.
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