Mais de 30 milhões de pessoas no Brasil com mais de 15 anos só
conseguem escrever o próprio nome e entender textos curtos e simples.
Segundo dados da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios),
organizada pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística)
com base em dados de 2011, esse número representa 20,4% da população.
Ao contrário da taxa de analfabetismo, que caiu 1%, o número de
analfabetos funcionais, como são chamadas as pessoas que conseguem
compreender apenas as informações do dia a dia, como o nome da linha de
ônibus e escrever um bilhete, se manteve o mesmo nos últimos três anos.
Na região Nordeste, a situação é mais grave: 30,9% das pessoas que
estudaram ao menos quatro anos ao longo da vida são analfabetas
funcionais, enquanto no Sudeste o índice é de 14,9%. R7
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